terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Analise feita por Designer

Libertá-lo desse clichê é o que consegue esta exposição. Por meio de mais de 100 gravuras, desenhos originais e objetos decorativos, Piranesi, As Designer analisa os conceitos modernistas do arquiteto, mostra o impacto que causou em seus contemporâneos (como Robert Adam, François-Joseph Bélanger e Etienne-Louis Boullée), demonstra como sua influência ainda se faz sentir sobre designers contemporâneos (como Michael Graves, Peter Eisenman, Daniel Libeskind e Robert Venturi) e nos revela o artista radical, que na verdade foi conceitual e recusou-se a se dobrar às convenções de seu tempo. Sua liberdade de imaginação e sua disposição em contestar idéias preconcebidas tem tudo a ver com a preocupação dos designers contemporâneos.

Aprendendo com São Paulo


A emissora alemã reporta, provavelmente, à idéia surgida nos Estados Unidos, que ecoou em toda a América Latina. Desde os anos de 1940, a idéia de uma arquitetura visual de letreiros e outdoors foi sugerida como opção à falta de ornamento propagada pela arquitetura moderna. Com o pós-modernismo, esta idéia tomou corpo, nos anos de 1960, em livros como Complexidade e Contradição e Aprendendo com Las Vegas, do arquiteto norte-americano Robert Venturi.

Um dos grandes erros de muitos críticos da arquitetura moderna foi confundir ornamento com decoração e, no caso de Venturi, reduzir o ornamento à simbologia comunicativa. Em Aprendendo com Las Vegas, Venturi defendia uma paisagem urbana dominada por anúncios e letreiros como forma de suprir a falta de referência urbana que a arquitetura moderna não proporcionaria.

Esta posição, que se espalhou tanto quanto a cultura de consumo norte-americana, considerou a arquitetura como algo secundário. Surgiram então os galpões decorados. A atitude paulistana pode ser lida, assim, como uma revisão desta política urbana de consumo, surgindo aí uma nova chance para a arquitetura.

REFLEXÕES SOBRE A PÓS-MODERNIDADE: O EXEMPLO DA ARQUITETURA

Os pós-modernos rejeitam o compromisso que o modernismo retinha com o desenvolvimento social; em termos estéticos isto implica a recusa do primado da universalização das formas, em detrimento de seus contextos. Diante da padronização da sociedade industrialista, eles valorizam as diferenças. Contrariamente, imagina-se o projeto da casa como "máquina de morar", sem se conseguir integrar o homem nas residências e nos locais de trabalho. As primeiras idéias de Robert Venturi pretendiam combater a monotonia dessa arquitetura univalente, buscando revalorizar a complexidade dos múltiplos contextos sociais.

Enviado por: Renato Ortiz

Crítica feitas por Adolf Loos.

Mas não é sobre isto que me queria debruçar hoje. Creio que era também Adolf Loos que dizia que um edifício é tanto melhor quanto mais fácil for de ser explicado. Esta afirmação, que se enquadra perfeitamente no restante discurso do arquitecto austríaco, parece, hoje em dia, paradoxal e contraditória. Já uma vez me referi aqui a isso. Com efeito, ao olhamos para edifícios recentes de aspecto bastante simples, quase minimalista, não conseguimos identificá-los com a verborreia que o seu autor usa para os descrever. Não seria lógico que um edifício simples fosse explicado de uma forma também ela simples? Não acham os arquitectos minimalistas a simplicidade uma qualidade em todos os aspectos?

Houve quem, na profissão, não achasse, como é o caso de Robert Venturi, que defendia a complexidade da obra arquitectónica no seu livro Complexidade e contradição em arquitectura, amplamente justificada pelos exemplos históricos que apontava. Se o livro é interessante já o mesmo não acho da obra deste arquitecto, embora coerente. Mas é paradoxal - e pedagógica! - a forma simples como Venturi fala de complexidade... De qualquer modo não é isso que está em causa - se a arquitectura deve ser simples ou complexa: é a articulação entre a obra e o discurso que a suporta.

Colega e Orientador de Lou Kahn

Lou Kahn, o único americano a participar do X CIAM em Otterlo, e os valores incorporados na obra de seus admiradores - que conformavam o chamado Team 10 -, eram realmente as nossas maiores referências em 1968, quando eu acabara de me formar e me tornara o mais jovem professor da Rice School of Architecture. Eles defendiam uma atitude mais inclusiva em relação à história e ao caráter local, e mais respeitosa em relação à cultura popular. Robert Venturi, colega mais jovem de Kahn, e meu orientador em Yale naquele ano, partia dessas mesmas idéias ao sugerir que a arquitetura vernacular americana poderia ser compreendida como uma releitura, ainda que se distinguisse de Kahn ao considerar relevantes tanto Roma, quanto Las Vegas.

VIVENCIDADES - REVISTA

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

A questão da inspiração nos faz lembrar de outro assunto que nos atormenta desde o início do curso universitário: afinal, Arquitetura é Arte? Essa indagação aparece, aqui e ali, nas matérias sobre a Geração XXI. Se chegarmos à conclusão que sim, seria mais fácil entender a questão do 'fetiche', afinal a Arte lida com esses assuntos de deslocamentos de valor do objeto, o que nos remete àquela definição de adoração fetichista acima. De qualquer forma, há quem diga que sim, outros que não e, outros ainda, que talvez. O arquiteto Robert Venturi afirma que "um edifício não deveria ser veículo das idéias de um arquiteto (...) além do mais, não queremos projetar duas vezes o mesmo edifício, uma para saciar alguma idéia heróica de sua importância para a sociedade e o mundo da Arte e, depois, outra para refletir a limitada idéia que o cliente e a sociedade têm do valor dessa arquitetura". E finaliza: "não estamos mais em condições de discutir se a sociedade tem razão ou não"

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Arquitetura Populista

Robert Venturi defendia uma arquitetura populista e descritiva, onde "uma janela se parecesse uma janela e não com uma fenda abstrata". O retorno às raízes históricas da arquitetura iniciou-se nos primeiros anos da década de 60 com alguns arquitetos modernistas que intuíram a necessidade de reforma, como Philip Johnson, Louis Kahn e Eero Saarinen. Entre os americanos temos Robert Venturi, Charles Moore, Robert Graves, o holandês Aldo Van Eyck, o francês Christian de Portzamparc e o catalão Ricardo Bofill.

Refletir Sobre Palavras de um Mestre

"Aprender da paisagem existente é a forma de ser um arquitecto revolucionário (…) Os arquitetos perderam o hábito de olhar à sua volta imparcialmente, sem pretender juízos de valor".

Um Pouco Mais Sobre o Enredo do Livro Aprendendo em Las Vegas


O livro de autoria dos arquitetos e urbanistas Robert Venturi, Denise Scott Brown e Steven Izenour foi publicado pela primeira vez em 1972 e desde então vem despertando polêmica entre estudantes e profissionais da área por diversas gerações. Batizado de "Tratado de Arquitetura da Geração Pop", é considerado o mais importante ensaio sobre arquitetura desde Vers une architecture, de Le Corbusier, de 1923 (lançado em português pela editora perspectiva em 1989 sob o título Por uma arquitetura).

Ponto de partida para o texto foi um workshop organizado pelo trio Venturi, Brown e Izenour em 1968 na Escola de Arte e Arquitetura de Yale para estudantes de pós-graduação nas áreas de arquitetura, urbanismo e desenho industrial. Munidos de embasamento teórico adquirido em semanas de pesquisas prévias na biblioteca de Yale, os 13 estudantes seguiram para Las Vegas acompanhados dos orientadores para fazer estudos in loco de um fenômeno urbano até então não apenas pouco conhecido, como veementemente desprezado pelos colegas de profissão: a Strip, ou corredor comercial de Las Vegas.

A proposta do grupo consistiu em analisar com profundidade e sem qualquer espécie de preconceito este ícone do urbanismo americano dito de "mau gosto". Para tanto, foram feitas descrições detalhadas de cada um dos elementos daquele corredor comercial — postes de luz, letreiros luminosos, enormes áreas de estacionamento e os "galpões decorados" — e de sua distribuição no espaço urbano da Strip.

Artigo que Nomeia Robert Venturi

Arquitetura Pós-modernista

Na década de 1960, surgiu entre muitos arquitetos um sentimento de rejeição do International Style, que tinha retrocedido a fórmulas monótonas e estéreis. Uma das correntes arquitetônicas que reage contra a ortodoxia do racionalismo é a chamada pós-modernista, ligada ao movimento filosófico do mesmo nome. Abrange as tendências neo-historicistas de Ricardo Bofill ou de Óscar Tusquets, os traços extremos do desconstrutivismo de Frank Gehry ou Zaha Hadid, a ironia de Robert Venturi, Helmut John ou Michael Graves. O multifacetado Philip Johnson confirmou sua adesão ao pós-modernismo com o edifício AT&T (1982), de Nova York, um arranha-céu com um frontão quebrado

Leia On-line o Livro "A Cidade Modernista".


http://books.google.com.br/books?id=8fYRTXWG5cYC&pg=PA316&lpg=PA316&dq=robert+venturi&source=bl&ots=4OybsQdqlv&sig=7Qmplq7y5aHljBLpCyXEr-3t8NU&hl=pt-BR&ei=zooUS-v-N4yiuAeZqJmeBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CAwQ6AEwAjge#v=onepage&q=robert%20venturi&f=false

Mapa da Casa de Vanna Venturi

Pessoal encontrei uma site onde podemos além de visualizar a casa de Vanna Venturi em SketchUp,ainda podemos ver sua localidade no mapa e ver em 3D a imagem real da rua e da casa, incluindo a vizinhança. Vale a pena dar uma olhada!

http://sketchup.google.com/3dwarehouse/details?mid=33e187dfded23ce0768addb5ca6e042&ct=lc&hl=pt-PT