terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VIVENCIDADES - REVISTA

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

A questão da inspiração nos faz lembrar de outro assunto que nos atormenta desde o início do curso universitário: afinal, Arquitetura é Arte? Essa indagação aparece, aqui e ali, nas matérias sobre a Geração XXI. Se chegarmos à conclusão que sim, seria mais fácil entender a questão do 'fetiche', afinal a Arte lida com esses assuntos de deslocamentos de valor do objeto, o que nos remete àquela definição de adoração fetichista acima. De qualquer forma, há quem diga que sim, outros que não e, outros ainda, que talvez. O arquiteto Robert Venturi afirma que "um edifício não deveria ser veículo das idéias de um arquiteto (...) além do mais, não queremos projetar duas vezes o mesmo edifício, uma para saciar alguma idéia heróica de sua importância para a sociedade e o mundo da Arte e, depois, outra para refletir a limitada idéia que o cliente e a sociedade têm do valor dessa arquitetura". E finaliza: "não estamos mais em condições de discutir se a sociedade tem razão ou não"

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